O Universo E! teve a grande oportunidade de asssitir em primeira mão ao show U2 em 3D. O mesmo foi gravado na turnê Vertigo realiado pelo grupo na América Latina e também em Melbourne na Austrália.
Pode-se elogiar com propriedade a ótima qualidade do formato de três dimensões exibido nesse espetáculo. Os espectadores poderão ver com grande nitidez toda a noção de profunidade proporcionada pela nova tecnologia nos dias 25, 26 e 27 março – datas reservadas para a exibição do show em cinemas selecionados pelo Brasil afora.
Se em diversos filmes já lançados o 3D é utilizado (desculpem-me a expressão) ‘porcamente’, aqui ele possibilita uma imersão sem igual no palco e na multidão que compareceu ao show do U2 em seus respectivos países.
U2 3D também é uma aula para todos diretores/produtores que queiram criar em três dimensões. E toda a sua preocupação deve concentrar-se sobre a noção de profundidade e proximidade. A primeira é uma ilusão facilmente de ser criada, sendo o primeiro (e geralmente único) efeito obtido através da conversão de produções de 2D para 3D. Já uma boa noção de proximidade é uma façanha mais difícil de ser alcançada: se o enquadramento de uma cena for feita de forma errada faz com a imagem do objeto e/ou pessoa que esteja mais próximo aos olhos do espectador extrapole os limites da tela, quebrando o encanto do filme.
Embora isso ocorra raras vezes no show, a produção de U2 3D explorou muito a bem a tecnologia, revelando ao espectador diversos detalhes presentes no evento: desde o palco com a banda, o telão gigantesco presente nas apresentações (juntamente com efeitos gráficos especiais para a projeção) e até o público, transportando quem está sentado na poltrona para o meio da plateia em delírio!
Além de uma inovadora e excelente oportunidade de entretenimento para fãs de U2 e de uma boa música, U2 3D servirá também para acostumar o espectador com uma boa qualidade de projeção em 3D e exigir um padrão mais elevado nos próximos lançamentos realizados nesse formato.
Deixe um comentário