ANÁLISE: No Olho do Tornado

13 09 2014

Rua deserta em uma área residencial. Noite. Um grupo de amigos dentro de um automóvel. De repente, ao longe,  a iluminação pública vai se apagando progressivamente, extinguindo-se os pontos luminosos no alto dos postes até entendermos claramente o que está acontecendo. E os ocupantes do carro também o descobrem, só que tarde demais: um tornado se aproximava.

A cena inicial de No Olho do Tornado ilustra muito bem toda a sua esquemática. O que o roteiro do novato John Swetnam (Evidências e Ela Dança, Eu Danço 5) não apresenta em ousadia, o diretor Steven Quale (responsável pela direção de Premonição 5, além da parceria recorrente com James Cameron como assistente de direção 2ª unidade em Avatar e Titanic) compensa nos ótimos efeitos visuais das cenas de ação alucinantes. Gary (Richard Armitage, de Capitão América: O Primeiro Vingador, mas que também surge novamente como Thorin, Escudo de Carvalho nesse ano em O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos), viúvo, não tem um relacionamento considerado ideal com seus filhos, Donnie e Trey (respectivamente Max Deacon, de Reflexos da Inocência e da minissérie Hatfields & McCoys, e Nathan Kress, o Freddie Benson da série teen iCarly) . O três se preparam para o evento da formatura no colégio do qual o pai é o vice-diretor, enquanto os dois meninos serão responsáveis pela filmagem do evento. Pela parafernália eletrônica no quarto deles, sabe-se de antemão que filmar não é um mero hobbie para eles.

Aproximando-se da cidade está um grupo de caçadores de tornados em uma má fase profissional, pois já há algum tempo que não registram nenhuma tempestade substancial. O líder deles, Pete (Matt Walsh, Se Beber Não Case e Ted) deposita a culpa desse infortúnio em Allison (Sarah Wayne Callies, de Visões de um Crime, mas mundialmente reconhecida pelo trabalho em The Walking Dead), a graduada da equipe responsável por prever os fenômenos e, de preferência, o local exato onde eles ocorrerão. Para auxiliá-los,  Titus, um veículo robusto anti-tornado, capaz de resistir às maiores rajadas de vento já registradas pelo homem para colocar os seus ocupantes, literalmente, dentro do olho do tornado. Fechando as três linhas principais da história temos os amigos de Donk (Kyle Davis, A Morte Pede Carona e Prenda-me se For Capaz), que não sentem nenhum receio de estarem próximos de um furacão de grandes proporções.

Para justificar os pontos de vista exibidos, No Olho do Tornado recorre a mania mundial de todos filmarem tudo a todo momento. Um simples celular já é o suficiente para captar algo, não sendo necessário nenhum outro equipamento profissional. Natural, portanto, que ao longo do filme o foco transite entre o tradicional em terceira pessoa e as câmeras que os personagens portam, passando inclusive pelo uso de câmeras de segurança e até por um enfoque jornalístico fictício.

Essa alternância é o que longa tem de mais cativante, exigindo uma preocupação maior com os efeitos digitais, pois muitas vezes o espectador se vê muito próximo das áreas de destruição e de suas consequências e nesse aspecto o diretor não decepciona. Podemos até não gostar das decisões triviais dos personagens que conduzem fracamente a trama – como aquela que põe Donnie e sua nova colega Kaitlyn (Alycia Debnam Carey) para longe da escola -, mas No Olho do Tornado chega, com muita competência, a um novo patamar no que se refere às cenas de destruição em um filme-catástrofe, criando aqui algumas sequências emblemáticas, memoráveis e de tirar o fôlego. O longa também se beneficia ao se preocupar menos com as questões científicas e mais em convencer e impactar quem o assiste, em tornar crível aquilo que é evidenciado, independentemente das suas possibilidades aqui no mundo real.

Dentre outras virtudes, John Swetnam tem a boa vontade de não se contentar com apenas um, mas incluir três clímax em sua conclusão, uma adição muito bem vinda e muito bem executada de adrenalina. Para não dizer que tudo é perfeito, além das motivações fracas de alguns de seus personagens principais já citadas, No Olho do Tornado falha nas (poucas) inserções de humor na história e não consegue desvencilhar do batido e velho altruísmo americano, o clichê dos clichês em filmes do gênero. Mas com a intensa dose de aflição com que se sai da sala de projeção, isso é facilmente relevado.

NOTA: 4/5





ANÁLISE: Guardiões da Galáxia

1 09 2014

Uma aventura intergaláctica que ocorre ao som de clássicos que vão de 1966 até 1979. Assim podemos resumir muito bem a nova aposta da Marvel Studios para o cinema, agora com novos heróis e muitos deles desconhecidos de grande parte do público, acostumados com as milionárias produções individuais ou em conjunto de Os Vingadores.

A sessão musical nostálgica que se ouve durante o filme é explicado pelo inseparável walkman e a fita cassete que Peter Quill (Chris Pratt, de Ela, O Homem que Mudou o Jogo e empresta a voz para o protagonista de Uma Aventura Lego) carrega consigo por onde quer que vá. A fita contem gravações das músicas que sua mãe mais gostava, antes que ela viesse a falecer em 1988, o mesmo ano em que Peter é abduzido pelo grupo de alienígenas liderado por Yondu Udonta (Michael Rooker, mais conhecido por ser o irmão de Daryl Dixon na série The Walking Dead).

A grande aventura mesmo começa vinte e seis anos depois, quando Peter sobrevive de planeta em planeta como caçador de recompensas. O objeto-alvo de agora é um Orbe que carrega dentro de si uma das Joias do Infinito, uma das armas mais poderosas de universo. Tanto poder que atrai os mais variados tipos de raças para o seu encalço. Entre eles, Ronan, o Acusador (um trabalho indistinguível de Lee Pace, de O Hobbit: A Desolação de Smaug e da finada série Pushing Daisies), que deseja a peça para obter auxílio de Thanos (papel de Josh Brolin, Onde os Fracos não Tem Vez e Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme, não-creditado) em seu desejo de destruir o planeta de Xandar.

É o próprio Orbe que faz, involuntariamente, surgir os ditos guardiões da galáxia: o guaxinim Rocket (com a voz de Bradley Cooper, Trapaça e a trilogia Se Beber Não Case) e a árvore humanoide Groot (voz de Vin Diesel, da cinessérie Velozes e Furiosos e O Resgate do Soldado Ryan) se interessam pela recompensa oferecida para quem capturasse Peter;  Gamora (Zoe Saldana, Avatar e Além da Escuridão: Star Trek) deseja vingar a morte de seus pais utilizando a caça do Orbe como uma falsa justificativa, o mesmo espírito vingativo rege as ações de Drax, o  Destruidor (o grandalhão Dave Bautista, de Riddick 3 e O Homem com Punhos de Ferro), cuja família foi assassinada por Ronan.

Ciente do público-alvo de seu longa, o diretor e também roteirista James Gunn (diretor em Para Maiores e roteirista em Madrugada dos Mortos) não perde um minuto sequer para contar a história, nem mesmo a história de Peter Quill na Terra demonstrada de forma bem sucinta durante o início do filme. As motivações dos demais personagens (vilões ou aliados) são explanadas juntamente com as várias sequências de ação que o compõe, situadas em diversos lugares da galáxia. Bebendo da fonte das histórias em quadrinhos (e o seu festival de codinomes), Guardiões da Galáxia ainda apresenta pinceladas, uma hora ou outra, de outros títulos de gênero semelhante do Cinema: personagens bastante carismáticos e de criação híbrida de Star Trek ou as cenas de ação em pleno espaço de Star Wars.

Mas o ponto bastante positivo deste novo filme da Marvel Studios seja mesmo a sua fidelidade à pouca seriedade destinada a esse universo. Com uma legião de protagonistas que não abandonam de forma alguma suas idiossincrasias pelo dito “bem maior” pelo qual lutam, Guardiões da Galáxia faz piada a toda hora, até nos momentos mais emblemáticos, e ainda desempenhando inclusive funções narrativas para a trama. Praticamente todos os personagens têm os seus momentos cômicos, mas Groot, Rocket e Peter se sobressaem nesse quesito. Um blockbuster com qualidades acima da média e que casa muito bem suas naves de conceito moderníssimo com velhos clássicos da música da década de 1970.

NOTA: 5/5





ANÁLISE: 12 Anos de Escravidão

4 03 2014

EDIT: Olá leitor. Muito obrigado pela visita. Saiba que o Universo E! desde 31/10/2014 está em uma nova casa. Todas as nossas novas postagens você confere nesse link: http://www.serounaosei.com/category/universo-e/

O novo filme de Steve McQueen aborda uma triste realidade da história da humanidade e um momento que, infelizmente, esteve presente na construção de todo o continente americano no século XIX. Se a escravidão por si só foi um dos atos mais cruéis e covardes já praticados pelo homem, imagine o quão terrível seria se a exploração inumana da mão-de-obra de um indivíduo ocorresse injustamente. O músico Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor, O Gângster e Filhos da Esperança) sentiu isso na pele durante longos 12 anos.

Um grande equívoco tira Northup do caminho do circo em Washington, onde se apresentaria como violinista, para os estados do sul dos Estados Unidos onde o comércio escravocrata florescia. Seja a pé, de carroça ou de barco, a tentativa de uma fuga era muito complicada principalmente pela falta de apoio dos companheiros escravos, pois estes estavam acomodados à situação em que se encontravam, sem contar o perigo de morte que uma fuga representaria devido aos armamentos daqueles que os transportavam. Entre os brancos, a descrença na história de homem livre de Northup era total. Aliás, seu nome verdadeiro deixou de existir durante esse período e todos se referiam a ele apenas como Platt.

Dos palcos e das apresentações públicas, Platt enfrentava agora a amargura das plantações de cana, o ego super inflado dos capatazes e das amas e da dor profunda das chibatadas pelos motivos mais fúteis. A câmera de Steve McQueen quer deixar isso bem claro para o espectador. Por isso, sempre nos momentos de grande angústia, os planos são longos e expositivos, ressaltando a dor física enfrentada por quem era castigado. Ver Platt pendurado à uma árvore mantendo-se com muita dificuldade na ponta dos pés durante um longo tempo é um exemplo desses momentos de aflição.

Em doze anos, muitos foram os ‘donos’ de Platt. Alguns mais compreensivos (mesmo utilizando o trabalho escravo) como o senhor Ford, interpretado por Benedict Cumberbatch (O Hobbit: A Desolação de Smaug, Além da Escuridão – Star Trek e da série Sherlock). Bondade que não se aplicava aos seus funcionários. Seu capataz Tibeats (Paul Dano, Pequena Miss Sunshine, Looper – Assassinos do Futuro e do excepcional Os Suspeitos) não suportava a modesta admiração de seu chefe pelo escravo e acaba tornando-se o grande algoz de Platt e a razão para que o escravo fosse transferido para outra fazenda.

Na propriedade de Edwin Epps (Michael Fassbender, 300, Prometheus e do ainda inédito X-Men: Dias de um Futuro Esquecido) que cultivava algodão, Platt entrou em contato com o lado ainda mais violento da escravidão ao lado da também escrava Patsey (Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por esse trabalho e que também pode ser vista na estreia recente de Sem Escalas). Grande parte dos castigos aqui eram motivados pelo ciúme da esposa de Edwin, personagem de Sarah Paulson (da série American Horror Story e do filme Amor Bandido), cujo marido se engraçava com Patsey.

Se tem alguma coisa que desabone 12 Anos de Escravidão é o modo formulaico com que o roteiro de John Ridley (que também assina o roteiro de Três Reis e do inédito All is by my Side) utilizar para solucionar o mal entendido de sua história, algo completamente incondizente com tudo que foi apresentado até o momento. A inserção do personagem de Brad Pitt na trama como salvador da pátria é extremamente abrupta, forçosa e artificial. Um deus ex-machina desnecessário. Poderia ser bem mais elaborada a descoberta do paradeiro de Northup e a resolução do seu suposto sumiço.

Por outro lado, temos a inteligente montagem do filme que sutilmente demonstra a passagem  de tempo em sua história sem jamais indicar claramente isso ao seu espectador. Em outros casos semelhantes, muita gente optaria em utilizar caracteres em tela, que sempre é uma escolha discutível. Os doze anos que compõe o título do longa só são perceptíveis nos ciclos da agricultura, com seus campos ora áridos e desnudos, ora plenamente cultivados.

Com seus erros e acertos, é inegável o forte apelo emocional da última cena de 12 Anos de Escravidão, quando Solomon Northup finalmente reencontra sua esposa e seus filhos: as crianças já não são mais pequenas, assim como o bebê de antes não cabe mais no colo. Solomon até tenta quebrar o gelo da situação ao revelar que precisa ter uma conversa séria com o genro, mas a revelação do nome do neto é de desmantelar qualquer coração, ainda mais quando estamos cientes da jornada que o avô percorreu para chegar até esse momento. Uma homenagem mais do que justa!

NOTA: 5/5





As canções originais dos filmes da Terra-Média

15 02 2014

Foi em 21 de outubro de 2011, mais precisamente aqui, a primeira vez que observei o talento de Ed Sheeran. Cantor e compositor, o britânico completará 23 anos nessa segunda-feira, dia 17, e desde aquele fatídico clipe musical, em que era substituído pelo igualmente ruivo Rupert Grint, passei a acompanhar com o interesse qualquer movimentação de sua carreira.

Mas surpresa grande mesmo ocorreu ao final da pré-estreia de O Hobbit: A Desolação de Smaug em dezembro do ano passado, quando a voz desse simpático cantor surgiu após Bilbo se indagar o quê – ele e os anões – fizeram.

Por ter uma admiração muito grande pela trilha sonora dos filmes (principalmente a da trilogia de O Senhor dos Anéis), um excelente e belíssimo trabalho do compositor Howard Shore, que manteve a qualidade no primeiro O Hobbit, mas não atingiu a mesma genialidade em A Desolação de Smaug, que considero possuir a trilha menos marcante de todos. Mesmo assim, achei interessante listar nesse post os vídeos da cinco canções originais feitas especialmente para os filmes. Músicas, letras e melodias que sempre me recordam de uma sensação muito boa: a de visitar a Terra-média dentro de um cinema! Músicas que curto SEMPRE. Todas as cinco:

O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel: May It Be, Enya

O Senhor dos Anéis – As Duas Torres: Gollum’s Song, Emiliana Torrini

O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei: Into the West, Annie Lennox (vencedora do Oscar de melhor canção original em 2004)

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada: Song of the Lonely Mountain, Neil Finn

O Hobbit: A Desolação de Smaug: I See Fire, Ed Sheeran

Quem finalizará essa lista com O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez? Ansioso pela resposta!





Enfim… A venda antecipada para A Desolação de Smaug

1 12 2013

1370812775032-o-hobbitFinalmente, com um pouco mais de duas semanas para sua estreia, começaram as vendas antecipadas para as sessões de meia-noite de O Hobbit: A Desolação de Smaug!

Um início tímido, mas ainda assim já está valendo, com as sessões 3D sendo priorizadas nesse momento. As vendas, por exemplo, ainda não iniciaram na rede Cinemark, a maior rede de cinemas do país, mas os ingressos já podem ser adquiridos em outras redes como Kinoplex, Cinépolis, UCI, Espaço Itaú, entre outros.

Em breve, mais novidades!

Aproveite essa oportunidade para curtir o conteúdo do Universo E! nas redes sociais:





O Hobbit e 007 faz MGM renascer

24 03 2013

MGM, o estúdio histórico por trás de grandes produções cinematográficas como O Mágico de Oz, Casablanca ou dona de parte da franquia de James Bond, teve um início de século XXI esquecível: a Metro Goldwyn Mayer teve nos últimos anos a troca de sua gerência após a demissão de vários funcionários e inclusive com sua falência decretada, o que poderia por fim ao tradicional leão que abre os seus filmes.

Mas o ano de 2012 mudou o rumo do futuro do estúdio: em um ano em que a bilheteria mundial dos cinemas cresceu 6%, chegando quase a incríveis US$ 35 bilhões, a MGM abocanhou 2 bilhões desses dólares com os sucessos de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (que ela divide os 50% dos direitos com a Warner Bros) e 007 – Operação Skyfall (detêm 75% dos direitos do famoso agente secreto juntamente com a Sony).

Tais resultados extremamente positivos e um calendário promissor de estreias para os próximos anos (os dois longas restantes de O Hobbit, a continuação da franquia 007 com uma nova produção a cada dois anos e ainda possíveis remakes de Carrie – A Estranha e Hércules) podem possibilitar uma nova abertura de capital da MGM e uma consequente captação de mais recursos no mercado financeiro, operação semelhante a realizada pela Lionsgate, que segundo especialistas, possuía valorização semelhante a da MGM atualmente, cerca de US$ 3 bilhões.

Torcemos para que essa negociação se concretize e o mercado cinematográfico confirme as expectativas e continue aquecido. Melhor para a MGM e melhor para nós, cinéfilos!





O inflado elenco do novo X-Men

3 03 2013

O novo filme baseado nos heróis das HQ’s traz renomadas estrelas em seu elenco. X-Men: Dias de um Futuro Esquecido com estreia prevista para julho de 2014 tem uma lista quase infinita de astros e estrelas já escalados: Hugh Jackman (Wolverine e Os Miseráveis), Ian McKellen (trilogia O Senhor dos Anéis, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada e O Código da Vinci), Jennifer Lawrence (musa de Jogos Vorazes e O Lado Bom da Vida), Michael Fassbender (Bastardos Inglórios e Prometheus), James McAvoy (O Procurado e Desejo e Reparação), Anna Paquin (Jane Eyre – Encontro com o Amor e da série True Blood), Peter Dinklage (Morte no Funeral e a série Game of Thrones), Halle Berry (A Viagem e a A Última Ceia), Ellen Page (A Origem e Juno), Nicholas Hoult (Fúria de Titãs e Meu Namorado é um Zumbi)…

Todos os citados estarão a bordo nessa nova aventuras dos justiceiros mutantes, agora tanto com os X-Men da trilogia original quanto daqueles jovens atores vistos no recente X-Men: Primeira Classe. O diretor responsável pela produção híbrida, Bryan Singer (Superman – O Retorno e do ainda inédito Jack – O Matador de Gigantes) já anunciou em seu perfil no Twitter que outro nome em evidência recentemente nos holofotes de Hollywood também participará dos inícios das filmagens previstas para o mês que vem: o ator francês Omar Sy presente no grande sucesso de seu país, Intocáveis.

Omar Sy, estrela do sucesso francês Intocáveis, estará presente no novo X-Men.

Omar Sy, estrela do sucesso francês Intocáveis, estará presente no novo X-Men.





O calendário das grandes franquias

15 01 2013

As grandes franquias cinematográficas que dominaram as bilheterias mundiais entre a década de 90 e a década passada, prometem movimentar mais uma vez o bilionário mercado do cinema.

Só pelos números ordinários das sequências, a gente pode ter alguma ideia do sucesso que elas trazem consigo: 5, 7, 5*, 5, 4, 2…

5 —>PIRATAS DO CARIBE 5:

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Johnny Depp (Edward Mãos de Tesoura e Alice no País das Maravilhas) vem reprisar mais uma vez o excêntrico capitão Jack Sparrow. Retorna com ele também, o produtor Jerry Bruckheimer. Enquanto o roteiro da nova aventura irá passar por uma revisão, a Disney já marcou a sua data de estreia: 10 de julho de 2015. Anotem aí!

 

 

7 —> STAR WARS 7:

star-wars-guerra-nas-estrelas-yoda-mcdonalds-zx_MLB-O-2711451588_052012Mais uma grande estreia incluída com assinatura Disney. O sétimo filme de Star Wars veio junto com anúncio da compra da Lucasfilm (até então com George Lucas como proprietário) pela Walt Disney Company por US$ 4 bilhões, colocando já em seus planos não apenas o 7º, mas mais uma nova trilogia inteira pela frente. Seguindo os planos inciais, Star Wars VII chega as telonas também em 2015, sendo sucedido por Star Wars VIII em 2017/2018 e Star Wars IX lá para 2019/2020.

 

5 —> (o apelidado carinhosamente de O Senhor dos Anéis 5) O HOBBIT – A DESOLAÇÃO DE SMAUG:

o hobbit 250Já tem data certinha nesse final de ano: 13 de dezembro (preciso lembrar da ilustre e exorbitante presença de Evangeline Lilly – da série Lost e Gigantes de Aço – aqui?) . Enquanto o início da aventura de Bilbo Bolseiro ao lado de Gandalf e mais 12 anões já ultrapassou os 600 milhões de dólares na bilheteria mundial, essa nova trilogia baseada na obra homônima de J. R. R. Tolkien já tem data para acabar: 18 de julho de 2014 com a estreia de O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez.

 

5 —> DURO DE MATAR – UM BOM DIA PARA MORRER:

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Com Bruce Willis (O Sexto Sentido e Moonrise Kingdom) encarnando novamente John McClane. O longa, assim como o último Missão Impossível de Tom Cruise (Top Gun – Ases Indomáveis e Minority Report – A Nova Lei), tem a Rússia como pano de fundo para o desenrolar da sua história. Entre todas as franquias listadas nesse post, esse é o filme que tem a estreia mais próxima: dia 22 do próximo mês.

 

 

4 —> JURASSIC PARK 4:

jpark 250Outro filme que só chega aos cinemas em 2014: mais precisamente em 14 de junho (ao menos nos EUA). Além da data de estreia sabe-se apenas que Steven Spielberg ocupará o cargo de produtor e que os roteiristas do bom Planeta dos Macacos – A Origem, Rick Jaffa e Amanda Silver, serão responsáveis pelo script dessa quarta aventura jurássica que chegará as telonas em três dimensões. E por falar em 3D, o terceiro Jurassic Park reestreia dia 30 de agosto de 2013 nesse formato.

 

2 —> AVATAR 2:

avatar 350O roteiro, por enquanto, está apenas na cabeça de seu criador, James Cameron. Mas assim que as palavras estiverem no papel e a FOX liberar mais essa (quem sabe, milionária) produção, Avatar 2 tem tudo para chegar aos cinemas em dezembro de 2014 e o terceiro em dezembro do ano seguinte. A exemplo do realizado na trilogia de O Hobbit, James Cameron também irá adotar a tecnologia dos HFR (high frame rated) na captação das imagens de retorno ao planeta de Pandora.





A Terra-média real

6 01 2013

Com a estreia mundial em dezembro de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, de Peter Jackson, na Nova Zelândia, uma viagem ao país da Oceania tornou-se o desejo de muitos fãs ao redor do mundo. Afinal, quem não quer viver a experiência de pisar na Terra-média?

O Universo E! lista para você, caro leitor, os destinos mais procurados da Nova Zelândia devido aos sucessos da trilogia O Senhor dos Anéis e de O Hobbit.

Portal de entrada de Hobbiton em Matamata

Portal de entrada de Hobbiton em Matamata

HOBBITON – Perto de Matamata, uma cidadezinha pitoresca há duas horas e meia de Auckland (a maior cidade da Nova Zelândia e o portal de entrada para a Terra-média), os visitantes podem curtir uma visita monitorada à fazenda que serviu de set de filmagens para os filmes.

Escondida entre colinas espetacularmente verdes, a área preserva as locações do Dragão Verde, as mais de 30 tocas de hobbits, entre outras edificações, que serviram de pano de fundo para a construção do Condado, tanto na trilogia O Senhor dos Anéis, quanto em O Hobbit.

A região ainda oferece outras facilidades para os visitantes: cafeteria e um espaço apropriado para conferências também fazem parte da Terra-média neozelandesa.

A cidade de Queenstown ao entardecer!

A cidade de Queenstown ao entardecer!

QUEENSTOWN – Qualquer razão será boa o suficiente para visitar Queenstown, localizada na Ilha Sul da Nova Zelândia. Mas uma aventura sobre quatro rodas através da Terra-média é a melhor de todas.

Os turistas encontrarão aqui as mais lindas paisagens utilizadas na trilogia. Para ajudar, a Nomad Safaris oferece dois tours diferentes, feitas especialmente para os fãs.

O ponto alto do passeio são os guias. Como muitos foram figurantes na época das filmagens, eles tem uma alegria imensa em compartilhar tudo o que as estrelas do elenco faziam enquanto filmavam na região.

Escultura de Gollum dá as boas vindas para quem chega no aeroporto de Wellington

Escultura do Gollum dá as boas vindas para quem chega no aeroporto de Wellington

WELLINGTON – Todo mundo que chega a capital da Nova Zelândia, localizada no extremo sul da Ilha Norte do país, logo se apaixona pela diversão, comida e imersão ao mundo da moda que a cidade proporciona.

Conhecida por muitos como ‘Wellywood’ devido ao crescimento da indústria cinematográfica, impulsionada claro pela saga épica de J. R. R. Tolkien nos cinemas, os turistas podem desfrutar de um dia inteiro de passeio organizado pela Wellington Rover Tours, descobrindo os segredos dos filmes.

Falando em segredos, a Weta Workshop, empresa criada especialmente para a difícl tarefa de criar a Terra-média através dos efeitos especiais e que tornou-se referência mundial no assunto tendo ainda no portfólio filmes como Avatar e King Kong, instalou na cidade a Weta Cave, que revela os bastidores da empresa com vídeos com entrevistas de seu co-fundador Peter Jackson, entre outros funcionários, e um mini-museu com armas e adereços utilizados na trilogia do Um Anel.

CHRISTCHURCH CANTERBURRY – A região de Canterburry abrigou diversas locações da trilogia, assim como filmagens de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada ocorreram próximas da Cook Mountain, na mesma área. A Cook Mountain possui ainda o pico mais alto da Nova Zelândia: o Aoraki, que numa tradução livre significa ‘o furador de nuvens’, que possui 3.754 metros.





RETROSPECTIVA 2012 – parte 2

28 12 2012

JULHO – O segundo semestre de 2012 começou com uma crítica a distribuidora Columbia Pictures que, iniciando as vendas para a sessão de pré-estreia a meia-noite para  O Espetacular Homem-Aranha, resolve numa grande picaretagem, abrir pré-estreias regulares ao longo da semana de estreia. E sem nenhum aviso prévio acaba cancelando as sessões da meia-noite. Mas mesmo assim, o fraco longa do aracnídeo protagonizado por Andrew Garfield (A Rede Social e Não me Abandone Jamais) ganhou a sua análise.

Carly Rae Jepsen, dona de um dos grandes hits de 2012: Call me Maybe!

Carly Rae Jepsen, dona de um dos grandes hits de 2012: Call me Maybe!

Uma desculpa recorrente ao longo do último semestre foi o ‘vazio criativo’ na elaboração de novos posts para o Universo E!. Para manter o blog porcamente atualizado, um dos métodos mais utilizados por mim é partir para as músicas. Em julho os hits de Rihanna (Where Have You Been), Carl Rae Jepsen (Call me Maybe) e The Wanted (Chasing the Sun) foram os escolhidos para, popularmente dizendo, tapar o sol com a peneira, ou seja, colocar algum conteúdo novo por aqui quando a criatividade não ajuda.

Para finalizar este mês tivemos o triste incidente que manchou a estreia da conclusão de uma das mais bem-sucedidas franquias baseadas em super-heróis com o massacre da cidade de Aurora nos EUA, durante uma sessão de pré-estreia do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, vitimando 12 vidas inocentes…

Cena de Um Evento Feliz, com o ator Pio Marmaï (esq), que também protagonizou o francês Alyah

Cena de Um Evento Feliz, com o ator Pio Marmaï (esq), que também protagonizou o francês Alyah

AGOSTO – Foi um mês de felicidade extrema com a realização do Festival Varilux de Cinema Francês 2012. Dos 17 filmes inéditos exibidos, o Universo E! comentou sobre 11 filmes: A Filha do Pai, A Vida vai Melhorar, Um Evento Feliz, Intocáveis, Paris-Manhattan, Aqui Embaixo, My Way – O Mito além da Música, E Agora, Aonde Vamos?, O Monge, Alyah e Políssia. Realizamos assim a maior cobertura até aqui de um festival de cinema, em quase um mês inteiro dedicado a este evento (dia 01, dia 02 e considerações finais), uma vez que foi finalizado com algumas análises sendo postadas em setembro.

SETEMBRO – O ano de 2012 pode ser marcado como um ano de extremos. Saímos de um mês de grandes alegrias para um setembro de grandes perdas tanto para o Cinema quanto para a cultura brasileira: perdemos o ator Michael Clark Duncan, dia 03  (À Espera de um Milagre) e a apresentadora de televisão Hebe Camargo, dia 29. E foi também no funeral da comunicadora que obtivemos uma das imagens mais tocantes, com o selinho dado por Silvio Santos no corpo de Hebe durante o velório.

Para não ficarmos apenas nos fatos tristes, o Google comemorou o 46º aniversário de Star Trek com um doodle muito bem produzido e tivemos o anúncio das vendas antecipadas para o filme de conclusão da saga Crepúsculo: Amanhecer – parte 2.

OUTUBRO – Mais uma evidência de como a criatividade andou em baixa por aqui com apenas duas atualizações, no primeiro e no último dias do mês: no primeiro dia foi mais uma edição de A Rede pelo Twitter alertando sobre um possível retorno da girl band Rouge. Ficou reservado para o último dia de outubro o anúncio da venda da Lucasfilm para a Walt Disney Company, um negócio feito por George Lucas, o fundador, e pegou a todos de surpresa. Foi engatilhado junto com a venda o início da produção de um sétimo filme baseado na saga de Star Wars.

NOVEMBRO – Mais um comentário sobre o interessante exercício de associar uma música à um livro, o que digo sempre, enriquece a sua experiência literária. O livro da vez foi A Menina que Roubava Livros. Música: Shadow of the Day, do grupo Linkin Park, mas na versão dos meninos do Boyce Avenue.

Em novembro tivemos a conturbada informação sobre as vendas de ingressos para a pré-estreia de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, que teve uma abertura inicialmente restrita a Cinemark em São Paulo e depois, gradualmente, sendo liberada em outras redes de cinema nas mais diversas cidades brasileiras. Outra excelente boa notícia foi a realização de maratona das versões estendidas dos filmes da trilogia O Senhor dos Anéis.

A rede Cinemark (apesar dos pesares) também trouxe O Hobbit em HFR e ainda promove o Projeta Brasil Cinemark nos meses de novembro!

A rede Cinemark (apesar dos pesares) também trouxe O Hobbit em HFR e ainda promove o Projeta Brasil Cinemark nos meses de novembro!

Análises dos filmes inéditos: o argentino Elefante Branco e o juvenil As Vantagens de ser Invisível. E o projeto Projeta Brasil Cinemark finalizou o mês, sendo vistos os longas Xingu e Gonzaga – De Pai pra Filho.

DEZEMBRO – Mês de festas. Mês de retrospectivas. Mês do fim do mundo. Mês de poucas atualizações. Mês reservado para falarmos sobre o problemático Moonrise Kingdom (em breve). Mês de retornamos a Terra-média com O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, inclusive com um novo formato de imagem – o HFR (high frame rate). Mês de conferirmos As Aventuras de Pi, o novo longa de Ang Lee, que em breve também ganhará sua análise por aqui.

Dezembro é o mês de agradecermos a você, caro e querido leitor, pelas visitas e pelos comentários realizados ao longo desse ano e convidá-los a continuar conosco em 2013. Afinal sua presença é essencial ao Universo E!

O UNIVERSO E! deseja a todos vocês, um feliz e próspero 2013!!!

O UNIVERSO E! deseja a todos vocês, um feliz e próspero 2013!!!

É em dezembro também que desejamos a vocês, os mais sinceros votos de felicidade, prosperidade e de grandes realizações para 2013. E que o próximo ano seja repleto de bons filmes e boas séries! Até lá!








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Ex-Secretário de Estado da Educação e Ex-Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Atual Presidente e Imortal da Academia Paulista de Letras. Membro da Academia Brasileira de Educação. É o Reitor da UniRegistral. Palestrante e conferencista. Professor Universitário. Autor de dezenas de Livros: “Ética da Magistratura”, “A Rebelião da Toga”, “Ética Ambiental”, entre outros títulos.

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