MGM, o estúdio histórico por trás de grandes produções cinematográficas como O Mágico de Oz, Casablanca ou dona de parte da franquia de James Bond, teve um início de século XXI esquecível: a Metro Goldwyn Mayer teve nos últimos anos a troca de sua gerência após a demissão de vários funcionários e inclusive com sua falência decretada, o que poderia por fim ao tradicional leão que abre os seus filmes.
Mas o ano de 2012 mudou o rumo do futuro do estúdio: em um ano em que a bilheteria mundial dos cinemas cresceu 6%, chegando quase a incríveis US$ 35 bilhões, a MGM abocanhou 2 bilhões desses dólares com os sucessos de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (que ela divide os 50% dos direitos com a Warner Bros) e 007 – Operação Skyfall (detêm 75% dos direitos do famoso agente secreto juntamente com a Sony).
Tais resultados extremamente positivos e um calendário promissor de estreias para os próximos anos (os dois longas restantes de O Hobbit, a continuação da franquia 007 com uma nova produção a cada dois anos e ainda possíveis remakes de Carrie – A Estranha e Hércules) podem possibilitar uma nova abertura de capital da MGM e uma consequente captação de mais recursos no mercado financeiro, operação semelhante a realizada pela Lionsgate, que segundo especialistas, possuía valorização semelhante a da MGM atualmente, cerca de US$ 3 bilhões.
Torcemos para que essa negociação se concretize e o mercado cinematográfico confirme as expectativas e continue aquecido. Melhor para a MGM e melhor para nós, cinéfilos!