ANÁLISE: Azul é a Cor mais Quente

27 01 2014

Adèle (coincidência ou não interpretada por Adèle Exarchopoulos, de Quando Eu Era Sombrio) está passando pela fase de amadurecimento da vida: a adolescência. Tempos de descobertas, de reafirmações, de novas experiências. Num primeiro momento, sua rotina não difere em nada de outros jovens de mesma idade: aula pela manhã (com direito a perder o ônibus um dia ou outro), a azaração com as amigas, jantar em família, deveres de casa…

No campo afetivo, ela ainda não demonstra tanta preocupação com o assunto e transita por esses caminhos mais por impulso de terceiros do que por vontade própria. Dessa forma que ocorre com Thomaz (o rapaz que ela mal reparava pelos corredores da escola e que era vidrado nela). Os dois só começam a sair por indicação de suas amigas e se a primeira transa entre eles rola, é também quase uma imposição delas.

Mas a personagem Exarchopoulos sentia-se estranha com todo esse turbilhão de sentimentos e hormônios que começava a agitar sua, até então, pacata vida. A sensação de vazio interior que acomete os apaixonados, que aprendera recentemente nas aulas de Literatura, passa a corroer o seu coração a partir do momento que cruza com uma garota de cabelos azuis numa rua qualquer. Nem os passatempos conjuntos, as conversas com Thomaz (o novato Jérémie Laheurte) são o suficiente para fazê-la esquecer daquela inconfundível garota.

Chegou a hora de Adèle se descobrir realmente, chegou a hora de percorrer novos caminhos que inevitavelmente a levarão para a menina de cabelos azuis. Novas experiências que são necessariamente dolorosas para todos aqueles que a vivenciam: veja a sutil lágrima que corre no rosto de Thomaz quando ela termina com ele. A confusão na mente da protagonista só aumenta quando dá o seu primeiro beijo lésbico e o aprecia, mesmo sendo algo tão corriqueiro e sem valor sentimental para quem a beijou. Ao procurar desabafar com seu amigo gay Valentin (o também novato Sandor Funtek), esse a leva a conhecer a agitada noite GLS da cidade, locais em que provavelmente encontraria a dona dos cabelos azuis. Essa era a esperança de Adèle.

Antes mesmo de chegarmos ao clímax da história, notamos o quanto envolvidos estamos com a trama dirigida, escrita e produzida por Abdellatif Kechiche (de Vênus Negra e O Segredo do Grão). Acompanhando a busca de Adèle por sua paixão desconhecida, sentimos desespero quando a menina de cabelos azuis surge imediatamente atrás da protagonista em um point lésbico sem ela notar. Um triunfo habilmente construído pela direção do longa que descreve em todos os detalhes a vida de Adèle e seus conflitos, usufruindo do tempo necessário sem se importar o quanto isso dure. A inserção rápida dos protestos nas ruas, por exemplo, mostra a inquietude típica da juventude da protagonista, mas ao mesmo tempo adquire um importante valor narrativo ao ambientar o filme no presente com os jovens encarando e sofrendo na pele a crise econômica atual. O resultado são sequências longas, mas enriquecedoras para a narrativa, as grandes responsáveis pelos 179 minutos de duração de Azul é a Cor mais Quente e nem precisamos chegar aos créditos finais para perceber como essa metódica construção é eficaz.

Assim, passamos a conhecer a experiente Emma, que contou com a performance fenomenal de Léa Seydoux (Missão Impossível: Protocolo Fantasma e Meia-Noite em Paris). Estudante do 4º ano da faculdade de Belas Artes, a “cabelos azuis” usa habilmente o seu ofício para envolver e conquistar Adele, aproveitando-se da inexperiência da “menor de idade”: com autorretratos feitos ao ar livre, com discussões filosóficas envolvendo os assuntos preferidos de cada uma delas, com a apreciação da arte a partir do nu feminino.

A partir daqui temos uma entrega absoluta das atrizes à história: desde as cenas mais lights de carinhos em público, de momentos de contemplação entre as duas até as cenas de sexo propriamente ditas. Cenas que o diretor faz questão que o seu público visualize através de closes sufocantes (ou para alguns, perturbadores). A preferência por essa abordagem é justificada mais pela intensidade que a paixão de Adèle e Emma atinge na trama do que pela vontade gratuita de chocar, impactar, provocar ou até mesmo polemizar. Obviamente que isso irá ocorrer naqueles cujas mentes encontram-se paralisadas no século XVIII, influenciadas por doutrinas diversas e que,  por ventura, venham cair de paraquedas numa sessão de Azul é a Cor mais Quente. Uma pena que tais pessoas não poderão desfrutar ao máximo essa obra.

Como nem toda história é perfeita e com uma sociedade sendo composta em sua maioria por seres humanos descritos no parágrafo anterior, o ardente romance de Adèle e Emma começa a sofrer  os males atuais da sociedade em relação a uma relação homo afetiva. Na questão familiar, temos a mãe e o padrasto de Emma extremamente abertos quanto ao assunto, enquanto a família de Adèle (que esteve mais presente em cena) personifica os núcleos conservadores ao demonstrar um preconceito velado pela cor de cabelo exótico daquela-que-ajuda-a-filha-em-filosofia e, também, pelo fato dessa ‘tentar’ sobreviver de Arte, uma profissão mal vista e mal paga; nas amizades, os conflitos também continuam: o grupo de amigos GLS de Emma contra a revolta repentina dos colegas de escola de Adèle apenas pela possibilidade de existir ‘uma sapatão’ entre eles.

Não bastando as influências negativas externas, Adèle sofre também as consequências de sua inexperiência, não só no relacionamento a dois, mas em todos os aspectos da vida adulta. Percebemos isso quando a garota sempre fica deslocada ou dá respostas evasivas e/ou genéricas quando a questionam sobre sua carreira profissional, faculdade, independência financeira, etc. Embora ela esteja dando um passo largo e firme em direção à maturidade, assumindo sua homossexualidade, ainda há muita coisa em sua mente que a prende à adolescência (como a falta de ambição ou o comodismo), onde as atitudes e erros têm pouca ou nenhuma consequência, mas que sua namorada não está disposta a perdoar. Talvez seja essa inocência, essa falta de percepção que faz com que sua relação com Emma não prospere. E a forma como Adèle lida com essa separação reforça ainda mais essa imaturidade.

Sem um final propriamente feliz para a protagonista, Azul é a Cor mais Quente é executado tão brilhantemente com o auxílio imprescindível de suas atrizes, que saímos da sessão com uma sensação de esperança e torcida para que tudo dê certo para Adèle. Que ela possa aprender com novas experiências, com novas decepções e que atinja a felicidade que lhe é de direito, não podendo jamais se apegar, ou mesmo sentir inveja em relação ao sucesso que Emma (emocional e profissional) eventualmente atingiu. A vida, o mundo segue e infelizmente nessa trajetória, Adèle não terá aquela mulher de cabelos azuis ao seu lado.

NOTA: 5/5

Acrescento ainda outros detalhes de Azul é a Cor mais Quente que valem a pena ser citados:

– O belíssimo trabalho de direção de arte e cenografia que consegue acrescentar vários e vários tons de azul em tela sem ser cansativo ou desviar a atenção do espectador para esse fato: detalhes na parede, acessórios estéticos das personagens, tudo é azul. Uma espécie de 50 mil tons de azul!

– O desempenho de Adèle Exarchopoulos: já foi mencionado no texto, mas precisa ser novamente reafirmado. Consegue repassar a confusão e receio de sua personagem com uma simples expressão ou apenas com o olhar. Léa Seydoux também não deixa a desejar.

– A ferocidade com que o diretor Abdellatif Kechiche mostra a paixão das duas personagens, onde um único corte seco e rápido separa um jantar casual das cenas de sexo.

– Poético o design de som na cena em que Emma desenha Adèle nua. Num primeiro momento temos apenas o som do rabisco do lápis sobre o papel para só depois revelar o ambiente e as duas atrizes

– A cena de discussão entre Emma e Adèle após a primeira descobrir a traição da última. Não preciso dizer mais nada.

 





J. J. Abrams assume a direção de Star Wars VII

24 01 2013

Isso mesmo senhora e senhores!!!

A mão mágica por trás de alguns dos mais importantes e impactantes projetos audiovisuais será o grande responsável por dar continuidade a franquia de Star Wars, que desde outubro do ano passado está sob nova direção: a Disney.

A informação, de acordo com o portal UOL, foi dada pelo site especializado em entretenimento The Wrap e confirmada pelo site da revista Variety. Assim, J. J. Abrams que produziu um dos filmes mais elogiados de Star Trek, será o responsável por Star Wars VII, sucedendo assim o seu criador, George Lucas.

Abrams assume essa imensa responsabilidade depois de recriar a franquia de Star Trek (cuja continuação Star Trek Into Darkness chega em julho aos cinemas), enquanto Cloverfield – O Monstro, Missão Impossível: Protocolo Fantasma e Super 8 já estiveram em suas mãos como produtor.

Seu currículo invejável também tem espaço para memoráveis séries da televisão americana, que angariou sem dúvidas, muitos fãs ao redor do globo. Suas principais produções foram: Lost, Felicity, Alias: Codinome Perigo, a espetacular e recém finalizada Fringe e as atualmente em exibição: Person of Interest e Revolution.

A previsão de estreia de Star Wars VII está agendada para 2015!





Vem aí o MTV Movie Awards 2012

27 05 2012

Com a chegada da metade do ano tem se a impressão que os grandes prêmios voltados para os filmes de 2011 terminaram. Mas está enganado quem pensa assim. No próximo domingo, dia 03 de junho, é o MTV Movie Awards 2012 quem encerra de uma vez por todas mais essa temporada da Sétima Arte.

No lugar do Globo e do ‘homenzinho’ dourado entra a Pipoca Dourada, um troféu muito bem escolhido para retratar a cerimônia, um reinado para os filmes blockbusters, os chamados filmes pipocas. Longas como O Artista ou aqueles de Lars von Trier ou de Woody Allen passam bem longe da festa.

Por outro lado, o MTV Movie Awards serve muito bem como vitrine para a temporada dos grandes filmes do verão americano. Com certeza não faltarão spots comerciais sobre os grandes lançamentos dos próximos meses: Homem-Aranha, o último Batman de Christopher Nolan, a segunda parte de Amanhecer que encerra a saga Crepúsculo certamente terão o seus merchandising no domingo que vem.

De qualquer forma podemos ver que de todos os males, os indicados aos prêmios nesse ano melhoraram significativamente em relação às cerimônias anteriores: ou a organização do eventos soube muito bem escolher os indicados desse ano, delimitados claro, pelo público alvo da festa; ou 2011 teve poucas porcarias sendo lançadas na telona.

Toda a festa estará sob o comando do ator britânico e comediante Russell Brand (O Pior Trabalho do Mundo e Meu Malvado Favorito), mas mais conhecido pela alcunha de ex-Katy Perry. Ele já prometeu um show mais impressionante que Os Vingadores! “Com sua incrível capacidade de abranger todo o espectro da comédia, do mais sofisticado ao mais rasteiro, o humor inteligente e imprevisível de Russell se conecta de maneira ímpar com nosso público”, afirmou o presidente da MTV Stephen Friedman a Reuters Brasil.

Como podemos ver nas indicações abaixo, o MTV Movie Awards 2012 tem Jogos Vorazes e Missão Madrinha de Casamento como os grandes destaques e recorda ainda filmes como Super 8, Drive e 50% que passaram despercebidos das outras grandes premiações. Vamos a lista dos indicados:

MELHOR FILME

  • A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1
  • Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2
  • Histórias Cruzadas
  • Jogos Vorazes
  • Missão Madrinha de Casamento

MELHOR ATRIZ

  • Emma Stone, Amor à Toda Prova
  • Emma Watson, Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2
  • Jennifer Lawrence, Jogos Vorazes
  • Rooney Mara, Millenium – Os Homens que não Amavam as Mulheres
  • Kristen Wing, Missão Madrinha de Casamento

MELHOR ATOR

  • Joseph Gordon-Levitt, 50%
  • Ryan Gosling, Drive
  • Daniel Radcliffe, Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2
  • Josh Hutcherson, Jogos Vorazes
  • Channing Tatum, Para Sempre

MELHOR ELENCO

  • Anjos da Lei
  • Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2
  • Histórias Cruzadas
  • Jogos Vorazes
  • Missão Madrinha de Casamento

MELHOR REVELAÇÃO

  • Shailene Woodley, Os Descendentes
  • Liam Hemsworth, Jogos Vorazes
  • Rooney Mara, Millenium – Os Homens que não Amavam as Mulheres
  • Melissa McCarthy, Missão Madrinha de Casamento
  • Elle Fanning, Super 8

MELHOR PERFORMANCE PESADA

  • Anjos da Lei – Johan Hill e Rob Riggle
  • Drive – Ryan Gosling
  • Missão Impossível: Protocolo Fantasma – Tom Cruise
  • Missão Madrinha de Casamento – Kristen Wiig, Maya Rudolph, Rose Byrne, Melissa McCarthy, Wendy McClendon-Covey e Ellie Kemper

MELHOR TRANSFORMAÇÃO NA TELA

  • Johnny Depp, Anjos da Lei
  • Rooney Mara, Millenium – Os Homens que não Amavam as Mulheres
  • Elizabeth Banks, Jogos Vorazes
  • Collin Farrell, Quero Matar o meu Chefe
  • Michelle Williams, Sete Dias com Marilyn
MELHOR ATUAÇÃO CÔMICA
  • Johan Hill, Anjos da Lei
  • Zach Galifianakis, Se Beber Não Case – Parte 2
  • Kristen Wiig, Missão Madrinha de Casamento
  • Melissa McCarthy, Missão Madrinha de Casamento
  • Oliver Cooper, Projeto X – Uma Festa Fora de Controle
MELHOR MÚSICA
  • ‘Parthy Rock Anthem’, LMFAO (Anjos da Lei)
  • ‘A Real Hero’, College with Electric Youth (Drive)
  • ‘The Devil is in the Details’, Chemical Brothers (Hanna)
  • ‘Impossible’, Figurine (Like Crazy)
  • Pursuit of Happiness, Kid Cudi remix de Steve Aoki (Projeto X – Uma Festa Fora de Controle)
MELHOR BRIGA
  • Channing Tatum & Johan Hill vs Kid Gang, Anjos da Lei
  • Tom Hardy vs Joel Edgerton, Guerreiro
  • Daniel Radcliffe vs Ralph Fiennes, Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2
  • Jennifer Lawrence & Josh Hutcherson vs Alexander Ludwig, Jogos Vorazes
  • Tom Cruise vs Michael Nyqvist, Missão Impossível: Protocolo Fantasma
MELHOR BEIJO
  • Robert Pattinson & Kristen Stewart, A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1
  • Ryan Gosling & Emma Stone, Amor à Toda Prova
  • Rupert Grint & Emma Watson, Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2
  • Jennifer Lawrence & Josh Hutcherson, Jogos Vorazes
  • Channing Tatum & Rachel McAdams, Para Sempre
MELHOR PERSONAGEM IDIOTA
  • Bryce Dallas Howard, Histórias Cruzadas
  • Jon Hamm, Missão Madrinha de Casamento
  • Oliver Cooper, Projeto X – Uma Festa Fora de Controle
  • Colin Farrell, Quero Matar meu Chefe
  • Jennifer Aniston, Quero Matar meu Chefe




ANÁLISE: Os Vingadores

27 04 2012

Como vimos anteriormente nos filmes solo dos super heróis, Os Vingadores também começa com um prólogo para estabelecer, sem perda de tempo, os propósitos do vilão da vez: para vingar-se de seu irmão Thor (Chris Hemsworth, Star Trek, A Trilha), Loki (Tom Riddleston, Cavalo de Guerra e Meia-Noite em Paris) quer atacar a Terra com um exército alienígena e assumir o controle do planeta. Para tanto, ele precisa de uma enorme quantidade de energia que  só o cubo Tesseract (que rondou pelos outros filmes) pode suprir, que por sua vez, está guardado nas instalações da SHIELD. Quando o cubo é roubado por Loki e seus capangas, a organização comandada por Nick Fury (Samuel L. Jackson, de 1408 e Pulp Fiction – Tempo de Violência) convoca os vingadores para detê-los antes que seja tarde demais.

Com os heróis já apresentados em seus respectivos filmes, Os Vingadores dedica poucos minutos de sua introdução para apresentar uma personagem em especial: Viúva Negra (Scarlet Johansson, de Encontros e Desencontros e A Ilha). Embora já tenha sido creditada no segundo Homem de Ferro, é aqui que ela ganha uma sequência só dela, o que não ocorre com Gavião Arqueiro (Jeremy Renner, Missão Impossível 4: Protocolo Fantasma e Guerra ao Terror).

Homem de Ferro (Robert Downey Jr, Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras e Zodíaco), Hulk (Mark Ruffalo, Ilha do Medo e Colateral), Capitão América (Chris Evans, Quarteto Fantástico e Qual seu Número?) e Viúva Negra são os primeiros convocados por Nick Fury. Thor vem de Askard para tentar resolver sozinho a questão com o irmão, mas mal sucedido acaba também se juntando ao grupo. A captura de Loki é a primeira sequência de lutas conjuntas dos heróis e um pequeno aperitivo para o que Vingadores ainda reserva. Mesmo preso, o renegado de Askard ainda conta com o apoio externo de um Gavião Arqueiro sob uma espécie de feitiço, que ainda mantem o plano de invasão da Terra.

Claro que Loki é um risco considerável, mas é a desunião e a richa interna entre os vingadores que fazem os planos do inimigo funcionarem. Com os egos inflados, Thor e Homem de Ferro gastam boa parte do tempo e de suas energias lutando entre si, da mesma forma que Hulk nutre desafetos pelos dois. As intenções mal esclarecidas do investimento da  SHIELD no Tesseract irrita ainda mais os ânimos do grupo, retardando o contra-ataque dos defensores da Humanidade. Os Vingadores torna-se então um festival de piadas e referências a cultura pop com Tony Stark como porta-voz principal, sendo o grande piadista da trupe, tirando sarro de tudo e de todos, algo muito aguardado por todos nós por dois motivos: o histórico de seu personagem e pelo talento de Robert Downey Jr em papéis com esse perfil. Como exemplo, parte dele uma referência à trilogia O Senhor dos Anéis num determinado momento da batalha final.

As cenas de humor  são muito bem mescladas com as lutas épicas realizadas pelos heróis de uma forma que não quebra o ritmo frenético e alucinante do longa. Assim, não é exagero confessar o arrepio que se sente ao ver todos eles realmente reunidos numa sequencia pela primeira (e única) vez ou quando o diretor desencadeia vários planos da batalha onde podemos acompanhar alternadamente os confrontos de cada herói.

Como gênero de blockbuster, Os Vingadores se estabelece como um belo exemplar ao atingir níveis surreais de ação e de bom humor sem debandar para o lado da comédia tola. Mas esse patamar só é atingido por um fator extremamente favorável: o maior grupo de heróis do cinema deveria ter um inimigo compatível à sua força e daí, como consequência, as batalhas vistas aqui. Um projeto dessa magnitude poderia muito bem ser boicotado pelos seus próprios realizadores se limitassem a sua criatividade, mas o provável limite deu lugar a uma bem-vinda ousadia em impactar o espectador.

Um marco para o cinema de multidão e não foi à toa que se tornou um dos filmes mais esperados para 2012!

NOTA: 5/5





Novidades no mercado exibidor de Campinas

13 01 2012

Campinas ganhará em breve o seu sexto complexo de cinemas. Com a inauguração do novo shopping da cidade prevista para o próximo mês de outubro, o shopping Parque das Bandeiras, a cidade receberá pela primeira vez o grupo Cinematográfica Araújo. O multiplex da rede ocupará o terceiro pavimento do empreendimento juntamente com a praça de alimentação.

Com sede em Botucatu, a Araújo administra 97 salas em seus estados (inclusive Rondônia), com forte presença no interior do estado de São Paulo. Entre os diferenciais oferecidos estão as salas VIPs e a tela gigante MAX SCREEN. Ainda não se sabe quais dessas atrações estarão disponíveis para os campineiros.

A instalação desse novo shopping fortalece e estabelece Campinas como um grande mercado consumidor, abrangendo toda a sua região metropolitana além dos outros cinco shoppings já existentes.

Para os cinéfilos uma ótima notícia, pois a chegada desse novo centro comercial amplia o mercado de cinema na cidade trazendo a Cinematográfica Araújo, rede inédita na região. Campinas passa a contar com seis empresas exibidoras: Kinoplex (Parque Dom Pedro Shopping), Box Cinemas (Campinas Shopping), Cineflix, ex-Cinesystem (Galleria Shopping); Moviecom (Shopping Unimart) e Cinemark (Shopping Iguatemi Campinas).

CINEMARK – Falando em Cinemark, a rede inaugurou em janeiro a sua sala XD – Extreme Digital Experience. Segundo descrição da própria empresa: “Um absurdo de tela, um absurdo de som, um absurdo de cinema!”.

A novidade vinha exibindo Missão Impossível 4: Protocolo Fantasma e a partir dessa sexta-feira 13, passou a exibir a estreia de Sherlock Holmes 2: Jogo das Sombras.








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Ex-Secretário de Estado da Educação e Ex-Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Atual Presidente e Imortal da Academia Paulista de Letras. Membro da Academia Brasileira de Educação. É o Reitor da UniRegistral. Palestrante e conferencista. Professor Universitário. Autor de dezenas de Livros: “Ética da Magistratura”, “A Rebelião da Toga”, “Ética Ambiental”, entre outros títulos.

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